Novo modelo da Ford abriga sob o capô um imodesto V8 de 662 cv
Sob o capô, o furioso V8 despeja nada menos que 662 cv e assombrosos 87,2 kgfm de torque nas rodas traseiras. Tanta força vem de um conjunto com compressor mecânico e intercooler e é gerenciada por um câmbio manual de seis marchas da Tremec – com todos os componentes reforçados para suportar a “patada”. Em relação ao GT 500 anterior, a capacidade cúbica foi aumentado de 5.4 litros para 5.8 litros, o compressor foi desenvolvido especificamente para o motor e o intercooler e todo o sistema de arrefecimento foram otimizados. Os freios ganharam enormes discos de 380 milímetros na frente e 350 milímetros atrás, e pinças da italiana Brembo para segurar o GT nas frenagens mais fortes. Além disso, o eixo cardã de duas peças em aço foi substituído por uma peça de fibra de carbono, mais resistente e bem mais leve.
Por fora, é fácil identificar a versão mais potente do ícone norte-americano. A frente é bem mais agressiva e deixa claro o poderio do “monstro” sob o capô. As entradas de ar ficaram maiores para melhorar o fluxo para o motor. Um spoiler sob o parachoque ainda ajuda na aerodinâmica, ao impedir que a frente levante em altas velocidades. Atrás, as grandes lanternas divididas em três seções chamam atenção, junto com o spoiler pronunciado e o difusor traseiro.
O interior não é dos mais inspirados. Mas traz vários itens exclusivos, como os bancos Recaro em couro e camurça com apliques brancos no encosto e assento. As abas laterais maiores seguram o corpo nas curvas sem sufocar os ocupantes. O volante também é revestido com os mesmos materiais e tem diversos botões para comandar computador de bordo e o Ford Apps – aplicativo da Ford que reúne informações sobre desempenho e são exibidas na tela central do painel. Ele pode medir aceleração de zero a 60 milhas por hora, quarto de milha, distâncias de frenagem e até o G lateral nas curvas. Ele ainda permite definir os parâmetros do controle de largada. O sistema SYNC de entretenimento, com comando por voz e tela sensível ao toque, completa a lista.
Impressões ao dirigir
Potência com controle
Cidade do México/México – Ao volante, a definição mais coerente com o Shelby GT500 é a de Nirvana dos “muscle cars”. A suspensão é ligeiramente mais macia que a do antecessor para ganhar em conforto, mas ainda é bastante rígida e transmite com absoluta fidelidade todas as imperfeições do asfalto. A direção oferece um modo Comfort, que melhora um pouco o uso na cidade, enquanto no modo Sport, fica mais direta e firme.
O pedal de embreagem duro cansa bastante quando o Shelby precisa circular por zonas urbanas, mas em estrada mais aberta, deixa bem claro o ponto de corte e permite mudanças muito rápidas. Ainda assim, o câmbio tem engates curtos, mas algo imprecisos. O acionamento é muito mecânico e demanda algum esforço. O assistente de arranque em ladeira facilita muito a vida de quem ainda está se acostumando ao conjunto feroz.
A experiência de dirigir o GT500 é impactante desde o girar da chave. O rugido do V8 é forte e grave, anunciando que os 662 cv estão disponíveis a qualquer insinuação do pé direito. É preciso aprender a dosar a força no acelerador, já que qualquer pisada mais decidida faz as rodas patinarem e o controle de tração entrar em funcionamento para controlar a potência despejada sobre as rodas traseiras. Ele é capaz de fazer fumaça até nas duas primeiras trocas numa arrancada, tamanha a força do V8. A primeira marcha, na prática, só é necessária quando se quer sair realmente forte. No uso normal, é perfeitamente plausível usar diretamente a segunda.
Mesmo com um antiquado eixo rígido na suspensão traseira, o Shelby se sai bem em estradas sinuosas. O problema é que ele demanda mãos experientes para poder entregar seu máximo. Próximo do limite, ele chega a ser traiçoeiro, mesmo com toda a assistência eletrônica. Apesar da faixa vermelha começar nas 6.250 rpm, recursos tecnológicos permitem giros de até 7 mil rpm por alguns segundos, útil quando se quer extrair realmente tudo que o propulsor pode oferecer.
Ficha Técnica
Ford Mustang Shelby GT 500
Motor: A gasolina, dianteiro, 5.817 cm³, oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 662 cv a 6.250 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h (limitada eletronicamente).
Torque máximo: 87,2 kgfm a 4 mil rpm.
Diâmetro e curso: 93,4 mm x 105,7 mm. Taxa de compressão: 9,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores em L, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.
Pneus: 255/40 R19 na frente e 285/35 R20 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Cupê em monobloco, com duas portas e cinco lugares. 4,78 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,40 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.806 kg.
Capacidade do porta-malas: 370 litros.
Tanque de combustível: 60 litros.
Produção: Flat Rock, Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth, banco do motorista com ajuste de altura, computador de bordo, direção hidráulica, freios ABS, airbag frontais, laterais e de cabeça, ar-condicionado, regulagem de altura para o volante, retrovisores, sistema de frenagem automática na cidade.
Preço nos Estados Unidos: US$ 54.200 (cerca de R$ 110 mil).
Transmissão: Câmbio manual de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 662 cv a 6.250 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h (limitada eletronicamente).
Torque máximo: 87,2 kgfm a 4 mil rpm.
Diâmetro e curso: 93,4 mm x 105,7 mm. Taxa de compressão: 9,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores em L, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.
Pneus: 255/40 R19 na frente e 285/35 R20 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Cupê em monobloco, com duas portas e cinco lugares. 4,78 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,40 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.806 kg.
Capacidade do porta-malas: 370 litros.
Tanque de combustível: 60 litros.
Produção: Flat Rock, Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth, banco do motorista com ajuste de altura, computador de bordo, direção hidráulica, freios ABS, airbag frontais, laterais e de cabeça, ar-condicionado, regulagem de altura para o volante, retrovisores, sistema de frenagem automática na cidade.
Preço nos Estados Unidos: US$ 54.200 (cerca de R$ 110 mil).
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