9 de jun. de 2012

VÍDEO: Avaliação do Subaru XV no Reino Unido


Fiat quer “reatar” imagem do Bravo com versão Sporting



Desde quando chegou ao nosso mercado, há um pouco menos de dois anos, o Bravo  nunca deslanchou nas vendas. Mas para tentar “reatar” a imagem do modelo no Brasil, aFiat apresentou nesta sexta-feira (9) a linha 2013 do modelo, que traz como principal novidade a versão Sporting, que se situará entre as variantes Essence e Absolute.
E assim como acontece com os demais modelos Sporting da montadora italiana, comoUnoPalioPunto e Idea, o Fiat Bravo Sporting traz apenas elementos visuais, sem alterações na parte mecânica, visando atrair o público jovem. As principais novidades na estética são as faixas acinzentadas nas portas dianteiras e na tampa do porta-malas e o aplique vermelho na grade dianteira logo abaixo dos faróis, que recebeu máscara negra.

Os espelhos retrovisores receberam uma capa cinza, enquanto as rodas de 17 polegadas são as mesmas utilizadas no modelo Absolute, mas com um acabamento novo. Há ainda aerofólio logo acima do vidro traseiro e saia nas laterais. O teto solar Sky Dome, que percorre praticamente todo o teto do veículo, é de série nesta versão – somente a Sporting e a T-Jet contam com o item na lista de equipamentos de série.
No interior? Apenas costuras vermelhas nos bancos, volante, freio de estacionamento e no pomo do câmbio (manual). A única alteração mecânica fica por conta da suspensão, que foi rebaixada em 2,5 centímetros, a mesma solução utilizada no verdadeiro esportivo da gama. O motor é o mesmo 1.8 litro E.torQ capaz de entregar 132 cv de potência máxima e 18,9 kgfm de torque.

O preço inicial é de R$ 58.140 com câmbio manual e R$ 60.600 com o automatizado Dualogic Plus. O Bravo Sporting estará disponível nas cores Amarelo Indianápolis, Branco Banchisa, Preto Vulcano e Vermelho Modena.

Hyundai Accent 2013 chega ao mercado americano US$2 mil mais caro



Já foi a época em que Hyundai e Nissan  disputavam o título de ter o carro mais barato dos EUA, ambos oferecendo modelos abaixo dos US$10 mil.
Nissan acabou ficando com o título ao lançar o Novo Versa Sedan (o mesmo do Brasil) por US$10.990 (sem frete). Já a Hyundai elevou o Accent de patamar e agora na linha2013, o compacto coreano ficou ainda mais distante de ser barato: US$15.320 (já com frete de US$775).

O modelo ficou US$2 mil mais caro que a versão 2012, e passou a ser mais caro que alguns de seus concorrentes nos EUA, tais como Fiesta e Sonic, por exemplo. E nesse caso, estamos falando de sedãs, pois geralmente os hatches são mais caros.
Mas o aumento de preço não foi por acaso, a Hyundai  introduziu de série ar condicionado, sistema de áudio com seis alto-falantes, porta-óculos, retrovisores com desembaçador e detalhes da carroceria na cor do carro.

Além da versão GLS (Sedan), a mais barata, o Accent 2013  também tem a opção mais completa chamada SE (Hatch), que custa US$16.870 com frete. Esta versão tem de série transmissão automática de seis marchas. O motor é 1.6 GDi de 138 cv e 17 kgfm.


Com V8 da Yamaha, S60 Polestar pode chegar a 500 cv



Parece que a Volvo não vai querer apenas tentar alguma coisa contra o BMW M3  e demais esportivos alemães. Rumores dizem que o S60  Polestar será tão potente que vai oFuscar até mesmo o mais célebre dos esportivos de três volumes, o M3.
Fala-se que o modelo terá um V8 4.4 da Yamaha com pelo menos 500 cv! A expectativa de um seis cilindros twin-turbo parece ficar apenas para a concorrência, no caso o M3 2013. O alemão vai abandonar o V8 na hora em que a Volvo “monta” no Yamaha.
Esse V8 4.4 japonês é o mesmo utilizado pelo Volvo XC90. Já a dúvida sobre se a Polestar vai mesmo liberar essa cavalaria no S60, pode ser dissipada com o C30 Polestar, que entrega 400 cv em um 2.5 de cinco cilindros.
Para garantir sua permanência na pista e sob controle do “piloto”, o Volvo S60 Polestar vai contar com tração integral com diferenciais de deslizamento limitado da Haldex, o mesmo que a VW deve colocar no próximo Golf GTI.

Mercedes C300 4MATIC 2013 terá motor mais potente



A Daimler vai promover uma interessante alteração no Mercedes-Benz C300 4MATIC2013. O sedã de tração integral vai ganhar um motor mais potente.
O atual bloco seis cilindros do modelo tem 3.0 litros com 228 cv e 30,4 kgfm. A nova usina de força será um V6 3.5 com injeção direta, 248 cv e 34,6 kgfm.
Com isso, o C300 4MATIC 2013  vai se distanciar do C250, que tem motor 1.8 Turbo com 201 cv e 31,5 kgfm. Além de mais potente, o novo modelo pode ficar mais econômico e com menor emissão de CO2.

Audi A3 Sedan é confirmado para o final deste ano



Audi confirmou através do Facebook que deve apresentar o A3  Sedan até o final do ano. Além disso, o modelo foi confirmado para o mercado americano.
A3 Sedan vai utilizar a mesma plataforma MQB do A3  hatch, mas com tamanho ampliado. Além disso, deve compartilhar a mecânica e pode ganhar uma versão híbrida.

A princípio parece que a produção ficará na Europa, mas como o Golf VII será feito no México, não seria estranho ver um A3 Sedan “made in Mexico”.
Outro potencial produtor é a China, onde o apetite por sedãs de luxo cresce dia a dia. No entanto, já podemos imaginar um A3L Sedan com tamanho próximo ao de um Passat.

Subaru estuda nova fábrica nos EUA em 2015



Subaru  tem intenções de aumentar sua produção nos EUA e para isso deve construir uma nova fábrica em território americano.
Atualmente a fábrica da Layaette, Louisiana, produz os modelos Legacy e Outback, mas a nova planta deve fazer os modelos Impreza e Forester.
Fala-se que a Fuji Heavy Industries – proprietária da Subaru  – já teria autorizado a procura por locais propícios para erguer uma fábrica de automóveis.
A empresa quer que a operação tenha início em 2015, elevando assim a participação no mercado americano e reduzindo bastante (ou até interrompendo) a importação do Japão.

VÍDEO: Avaliação do Mercedes-Benz Classe M 2013 no Reino Unido


Fluence Z.E será nada mais que um carro de imagem da Renault no Brasil



Renault  trará ao mercado brasileiro a versão elétrica do sedã médio Fluence, a Z.E (sigla correspondente a Zero Emission). O modelo será uma das estrelas da marca francesa durante o Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro, no Pavilhão de Eventos do Anhembi.
No entanto, como os automóveis elétricos ainda são uma incógnita em nosso País, por conta de diversos fatores – como a falta de incentivos por parte do governo –, o FluenceZ.E será apenas um carro de imagem no portfólio da Renault  por aqui. Ou seja, a montadora não terá intenções de ampliar suas vendas com o carro, tampouco ampliar o interesse dos brasileiros em carros desta categoria.
Fluence  Z.E vem equipado com um motor elétrico de 95 cv e 22,6 kgfm de torque máximo, disponível desde 1 rpm.
Destinado para o uso urbano, o carro possui um conjunto de baterias de íon de lítio de capacidade energética de 22 kW/h e vai instalado atrás dos bancos traseiros, que rendem uma autonomia de até 185 quilômetros. De acordo com a Renault, a recarga das mesmas pode ser realizada em tomadas residenciais, com uma duração de 8 horas. A prova de 0 a 100 km/h é realizada em 13 segundos, e o veículo atinge uma velocidade máxima de 135 km/h.
O preço? Algo em torno dos R$ 90 mil (ou mais).

VÍDEO: Chevrolet Camaro ZL1 2012 em pista de dragster


Ford lança versão Individual para o Focus na Europa




Ford apresentou nesta semana uma nova versão para o Focus  na Europa. Batizada de Individual, a novidade estará disponível para as carrocerias Station Wagon e hatch de cinco portas do modelo. O Ford Focus Individual estará disponível de início no mercado italiano, com preço inicial de 26.500 euros.
O modelo traz como principal diferencial o kit aerodinâmico, rodas de liga-leve de 18 polegadas, suspensão levemente rebaixada, pinças de freio em vermelho, bancos, portas e apoia-braço revestidos em couro, logotipo da versão estampado nos encostos dos bancos, assentos com aquecimento e regulagens elétricas para o do motorista, etc.

Ao menos na Itália, o Focus  Individual estará disponível com motores 1.6 litro Ecoboost de 180 cv e 2.0 litros TDCi de 163 cv de potêcia. O primeiro bloco vem sempre associado a uma transmissão manual de seis velocidades, enquanto o segundo vem equipado com a caixa Powershift de dupla embreagem.

Vauxhall anuncia preços do Mokka para o Reino Unido



A australiana Vauxhall anunciou nesta sexta-feira, 8, os preços do Mokka para o mercado britânico. O SUV compacto chegará por lá com um valor inicial sugerido de 13.395 libras, algo em torno de 3.600 libras mais caro que seu principal concorrente, o asiático Juke, daNissan, também na versão mais básica.
Vauxhall  Mokka será oferecido em três versões: S, Exclusiv e SE, com três motores, sendo dois a gasolina e um a diesel. O motor 1.6 litro a gasolina (115 cv) será a única opção da variante mais barata, e vem equipado com sistema Start&Stop de série. A montadora acredita que o modelo que fará mais sucesso entre os consumidores será o Exclusiv, que vem equipado com ar-condicionado DMB (Digital Media Broadcast), sistema de som e controle de cruzeiro.
Como opcional, para o Mokka Exclusiv, estará disponível um pacote que inclui ar-condicionado automático dual-zone, rodas de liga-leve de 18 polegadas e Bluetooth a um preço de mil libras. Para o Mokka SE estará disponível um pacote com preço de 2.500 libras, que conta com bancos em couro aquecidos, faróis bi xênon e janelas escurecidas.

Os modelos Exclusiv e SE estarão disponíveis com motores 1.4 litro turbo a gasolina (140 cv) e 1.7 litro a diesel (130 cv), com transmissão manual ou automática, ambas com seis velocidades (a versão sem o pedal de embreagem tem preço mil libras maior). A tração pode ser dianteira ou integral, nas quatro rodas.
Equipamentos de segurança como controle de estabilidade e de tração e assistente de partida em rampas são de série em todas as versões.
Confira abaixo a tabela de preços do Vauxhall Mokka:
S
1.6 16V MT5 – 13.395 libras
Exclusiv
1.6 16V a gasolina MT5– 14.225 libras
1.4 16V turbo a gasolina MT6 4×4 – 16.090 libras
  1.7 CDTi a diesel MT6 – 15.575 libras
1.7 CDTi a diesel AT6 – 16.295 libras
1.7 CDTi a diesel MT6 4×4 – 16.760 libras
SE
1.6 16V a gasolina MT5 – 16.308 libras
1.4 16V turbo a gasolina MT6 4×4 – 18.175 libras
1.7 CDTi a diesel MT6 – 17.660 libras
1.7 CDTi a diesel AT6 – 18.340 libras
1.7 CDTi a diesel MT6 4×4 – 18.845 libras

McLaren MP4-12C ganha mais cavalaria no motor na linha 2013



Um ano após seu lançamento no mercado, o superesportivo MP4-12C recebeu uma série de novidades para a linha 2013, anunciada pela Mclaren  nesta semana. O modelo recebeu um aumento de potência. Agora, o bloco 3.8 litros V8 passa a oferecer 625 cv de potência. Se o proprietário do modelo “antigo” quiser 25 cv extras no motor, poderá solicitar um upgrade na ECU do modelo de forma gratuita.
Além disso, a transmissão de sete velocidades com dupla embreagem utilizada no MclarenMP4-12C foi recalibrada. Com isso, o modelo 2013  sai da inércia e atinge os 100 quilometros por hora em apenas 3,1 segundos, com uma velocidade máxima de 333 km/h – a versão anterior atingia 330 km/h. Apesar da nova potência, o consumo médio mantém os 10,3 km/h, enquanto as emissões de CO2 é de 279 g/km.

O Intake Sound Generator voltou a fazer parte da lista de quipamentos do bólido. Trata-se de um sistema que cria um ambiente sonoro na cabine do Mclaren. Sua chegada ao mercado está marcada apenas para outubro deste ano.


VÍDEO: Lançamento: Range Rover Sport e Discovery 4 (8 marchas)


VÍDEO: Avaliação do Mitsubishi L200 no Reino Unido


Toyota Etios: avaliação completa


toyota etios fotos 1 Toyota Etios: avaliação completa
Embora produza no Brasil desde 1959, em relação a carros de passeio, a Toyota  é uma “newcomers” – até o início da década de 1990, só oferecia por aqui no jipe Bandeirante. Apenas em 1998, passou a produzir no Brasil o sedã médio Corolla em Indaiatuba – atualmente importa a picape Hilux e o utilitário esportivo SW4, o sedã grande Camry e o SUV Rav4.
Ou seja, está fora do segmento de compactos, que concentra 62% das vendas nacionais.Isso explica a baixa participação de 2,7% no mercado nacional – pouco para quem briga pela liderança global de vendas. Para ajudar a reverter esse quadro, não apenas no Brasil, mas em outros mercado emergentes como Índia, África e Oriente Médio, a Toyotajaponesa criou o Etios, linha de compactos lançada no fim de 2010 na Índia e que chega ao Brasil no segundo semestre.
A versão brasileira do compacto da Toyota  ainda é cercada de incertezas. Apesar de ter apresentado o Etios no Japão para duas dúzias de jornalistas brasileiros, a marca não revelou torque ou potência dos motores bicombustíveis de 1.3 e 1.5 litro, ambos com quatro cilindros e 16 válvulas e duplo comando no cabeçote, que irão mover as versões hatch e sedã – que terá somente a opção mais forte.
toyota etios fotos 2 Toyota Etios: avaliação completa
Sabe-se apenas que a potência é superior à do modelo indiano – que tem uma versão 1.5 a gasolina de apenas 90 cv. A empresa alega razões estratégicas. “As marcas tradicionais no Brasil e também a Hyundai, que lançará esse ano um modelo no mesmo segmento, adorariam ter essa informação”, alfineta Akio Nishimura, o engenheiro chefe responsável pelo desenvolvimento do compacto.
A versão hatch do compacto tem 3,78 metros de comprimento e entre-eixos de 2,46 metros, enquanto o sedã 4,26 metros de comprimento e entre-eixos de 2,55 m. Ambos têm 1,69 de largura e 1,51 m de altura. O peso também não foi fornecido, mas os engenheiros da Toyota asseguram que o hatch é “100 kg mais leve que o Gol” – Teria, então, menos de 900 kg.
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Segundo o engenheiro Nishimura, as diferenças do Etios “made in Brazil” em relação ao produzido na Índia – atualmente o único fabricado – são pontuais, mas importantes. São ajustes como desenho da grade, das calotas e a inclusão de um pequeno aerofólio na versão hatch, além de revestimentos diferentes e apoios de cabeça não integrados ao banco. O amortecimento brasileiro também é ligeiramente mais rígido.
Toyota quer se apoiar na boa imagem do Corolla no Brasil ao lançar o Etios – 62% dos consumidores pretendem se manter na marca, mas muitos se queixam que a marca não tem um produto de entrada – um carro para o filho, por exemplo. Atrair consumidores mais jovens é uma função fundamental do Etios.
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Mas isso em um nível melhor que o de modelos com motorização 1.0 – algo que consumidores emergentes veem como um “resquício” dos tempos de pobreza. O Etios ambiciona o mesmo público de diversos modelos recentemente lançados no Brasil, comoNissan March e Versa e Chevrolet Cobalt. É o que os profissionais de marketing gostam de chamar, com brilho nos olhos, de “nova classe média”.
Para unir preço e produto, o objetivo na produção é cortar custos. O que se evidencia nos acabamentos e revestimentos. O limpador do parabrisa tem uma única peça. Haverá versões com rodas de aço e calotas. ABS e airbags frontais são de série em todas as versões, mas os freios traseiros são a tambor.
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O alarme é de série, mas os ajustes elétricos dos retrovisores não estava disponível em nenhuma das versões avaliadas – e a Toyota  não confirma se haverá esse opcional. O consumo, segundo a marca, será condizente com a condição do modelo e deverá ficar com o nivel A no teste do InMetro. A marca fala em 9,5 km/l com etanol em trecho urbano, para o motor 1.3.
O Etios impressiona melhor ao vivo que em fotos. E as alterações estilísticas promovidas para o Brasil o tornaram mais simpático que o indiano. A grade ficou mais moderna e tem traços ascendentes para a parte externa em forma de U, formando uma espécie de “sorriso”.
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O capô tem dois frisos retos – as chamadas “linhas de caráter” – que saem da grade e reforçam o aspecto dinâmico da frente. Os detalhes de aspecto aerodinâmico aparecem também nas laterais e na traseira. A traseira do hatch tem um aspecto bem mais jovial enquanto o sedã traz um largo friso cromado horizontal, similar ao Cobalt. Os conjuntos óticos traseiros têm aspecto moderno, com três elementos diferenciados em cada um.
Toyota não faz previsões para o mix de mercado entre hatch e sedã. Mas aponta que, entre os compactos, hatches habitualmente respondem por 60% ou 70% das vendas. Como a fábrica é nova e bem versátil, a marca garante que dará conta de atender à demanda.
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A expectativa é, no primeiro ano, atingir a média de 6 mil unidades mensais, na soma das duas versões. A fabricante aponta como concorrentes Nissan MarchVolkswagen Gol eFiat Palio e os sedã Volkswagen Voyage e Fiat Siena. Mas Renault Logan e SanderoFordFiestaFiat Uno e até os futuros Hyundai HB e Chevrolet Ônix também podem se sentir convidados para essa briga.

Primeiras impressões - Consistência dinâmica

Gamagori/Japão – Logo ao entrar no Etios, chama a atenção o posicionamento inusual dos mostradores de instrumentos. Centralizados, eles se situam no meio do tablier, alinhado ao console. Ou seja, na frente do volante não existe nada.
Velocímetro e conta-giros ficam em um nicho central. Abaixo deles, na mesma área, fica uma tela de LCD. Pequena e um tanto afundada, não facilita muito a visualização de informaçãos de hodômetro, autonomia e nível de combustível.
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Mais abaixo, ficam as entradas de ar redondas e o rádio CD-player, que parece um pouco hipertorfiado no painel e com estilo meio anacrônico. E seu revestimento também não aparenta qualidade – a tampa da entrada USB parece um tanto frágil.
Os modelos eram de pré-serie – foram montados dois sedãs e dois hatches no Japão, com peças brasileiras. Em termos de acabamento, pelo própria proposta do modelo, não se esperava nada demais. E foi exatamente isso que o Etios mostrou.
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É compreensível que modelos pré-série não tenham a qualidade de acabamento dos modelos de produção, mas o Etios não esconde que vem mesmo para brigar com os veículos da base do mercado de compactos. Ou seja, nada sofisticados ou muito esmerado.
Os destaques positivos são o volante, bem acolchoado e de boa pegada, e a alavanca de câmbio – exatamente os locais onde o motorista mais interage. O espaço interno do Etios é excelente para quatro adultos e até cinco podem ser transportados em viagens curtas sem grandes traumas. O porta-malas do sedã comporta 595 litros de bagagem e o hatch fica em 263 litros. Há ainda sete porta-objetos a bordo e um porta-luvas de 13 litros com ventilação.
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De resto, os plásticos e tecidos do habitáculo dos modelos avaliados eram de aspecto extremamente simples. Já a forração do teto ficava aquém e aparentava indisfarçável falta de qualidade. Há chance que tais revestimentos sejam aprimorados nas unidades que sairão da fábrica em Sorocaba.
O porta-luvas é até grandinho e possui um duto do ar-condicionado para refrigerar o conteúdo, mas tem o acesso prejudicado pelo desenho da própria tampa, que se projeta sobre as pernas do passageiro. O padrão espartano, que dá direito a parafusos aparentes e rebarbas no acabamento, não deve mudar tanto. A ideia é ter um produto que efetivamente possa competir em preços com os rivais brasileiros. Desse vez, a Toyota quer brigar pelo “filé” do mercado nacional.
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Mas aparência não é tudo em um automóvel. Em movimento, o Etios não tarda a mostrar seus atributos. A visibilidade frontal é bastante boa, assim como a retrovisão. A aceleração é suave, sem vacilações, com ambos os motores. A versão 1.5 permite até uma tocada esportiva.
A potência e o torque máximos só aparecem em giros elevados, próximo às 4 mil rotações, mas mesmo antes disso o motor já está acordado. O câmbio é correto e tem bons engates. A suspensão é um dos pontos altos do modelo, muito bem acertada. O hatch revela um equilíbrio ligeiramente melhor nas curvas.
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O volante é bem direto, tem bom jogo e facilita as manobras. Nas frenagens bruscas, ambos os modelos estiveram igualmente comportados e preservaram as trajetórias sem “rebolar”, com o eficiente e providencial auxílio de ABS e EBD. Todos esses pequenos detalhes ajudam a dar ao motorista uma sensação de consistência acima da média para o segmento de compactos.
Embora o marketing da Toyota ressalte que o carro é silencioso, os modelos avaliados exibiram níveis de ruído normais para um compacto de entrada – normalmente mal isolados acusticamente. Se os Etios de série solucionarem os problemas de acabamento e os preços forem competitivos, o novo compacto vai dar trabalho à concorrência.

Ficha Técnica - Toyota Etios

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.496 cm³, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: Não Informado.
Aceleração 0-100 km/h: NI.
Velocidade máxima: NI.
Torque máximo: NI.
Diâmetro e curso: NI. Taxa de compressão: NI.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com rodas semi-independentes, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 175/65 R14.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás.
carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,26 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,55 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais. Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,78 m de comprimento, 1,69 m de largura e 2,46 m de entre-eixos.
Peso: 890 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 595 litros. Hatch: 263 litros.
Tanque de combustível: 45 litros.
Produção: Bidadi, Índia.
Lançamento mundial: 2010
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado, vidros e travas elétricas, direção hidráulica, travamento das portas por controle remoto, rodas de liga-leve de 16 polegadas. Opcionais: Airbags frontais, freios ABS, sistema de som rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth/Aux, apoio de cabeça central traseiro, alarme perimétrico, vidros traseiros elétricos, bancos em couro.
Preço: NI.
Por: Noticias Automotivas
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