Chrysler: Marchionne agora pensa em uma única minivan

Sergio Marchionne já revisou quase toda a linha de produtos da Chrysler. No entanto, agora o chefão italiano está de olho nas minivans. Com o encolhimento do mercado de minivans, que chegou a emplacar 1,37 milhão em 2000 e quase 500.000 no ano passado, Marchionne quer unificar as opções da Chrysler.

O problema (que é bom neste caso) é que a Chrysler  é líder absoluta no segmento de monovolumes familiares. A empresa detém 40% do mercado desde 2007. Com a evolução dos SUVs, muitos consumidores e suas famílias, preferiram buscar mais segurança nestes modelos, deixando as minivans (que de mini não tem nada) de lado.

Assim, Ford e GM praticamente deixaram o mercado livre para a Chrysler, que já teve na minivan sua tábua de salvação desde 1979, quando foi salva da falência e inovou ao lançar um monovolume que invadiu as garagens americanas.

Chrysler Town & Country e Dodge Grand Caravan brigam diretamente com as japonesasToyota Sienna e Honda Odyssey. Somente essas quatro representam 90% do mercado. Mesmo assim, a velha fábrica de Windsor no Canadá, vai produzir apenas um modelo já em 2014.

Comenta-se que este ano poderá ser o último da Dodge Grand Caravan, opção mais barata da marca e entre as mais vendidas, custando US$27.151 em média. As demais custam entre US$32.000 e US$33.000.

Fala-se muito no conceito Chrysler 700C, que deverá substituir os dois modelos atuais, mas muitos odiaram o design e o tamanho do monovolume futurista. Então, seu visual deverá ser modificado para ser atrativo no mercado. O risco de deixar espaço para as japonesas é grande, por isso o projeto tem que ser muito bom.