21 de mai. de 2012

Avaliação NA – Volkswagen Jetta Comfortline 2 – Impressões do interior e qualidade de acabamento



No interior do Jetta Comfortline temos detalhes simples e materiais baratos em algumas partes, como também acontece com outros sedãs médios do mercado. Nos painéis das portas, o material é simples e rígido, já na parte superior do painel, o acabamento é feito com um material macio e de boa qualidade.
Sem dúvida, o tipo sóbrio de acabamento do Jetta  joga contra ele próprio quando muitos analisam a qualidade de seu interior. Vemos muitas pessoas falarem que o interior do Jettamais simples é inferior ao que seus concorrentes oferecem, mas na verdade o que temos ali fica na mesma média, com o “plus” de o Jetta ter um material macio cobrindo todo o seu painel, detalhe que foi elogiado na avaliação do JAC J5, que também tem essa vantagem.
É claro que o contra-argumento de muitos será que ninguém anda em um carro apalpando seu painel, mas não podemos deixar de citar que neste ponto a Volkswagen caprichou no acabamento. O Jetta da geração anterior era sim muito superior, mas temos de lembrar que na época ele era um sedã importado de nicho, e hoje ele tem a missão de brigar por milhares de unidades vendidas a cada mês, de 65.000 a 80.000 reais.

Entrando no Jetta  Comfortline em questão, equipado com todos os opcionais disponíveis – de teto solar a rodas de 17 polegadas, bancos em couro e GPS – imediatamente percebo a diferença na maciez dos bancos, mais confortáveis que no Jetta  TSI. Aqui a proposta não é esportiva, então existe espaço para espuma mais macia. Poderíamos ter abas menos pronunciadas e um banco dois centímetros mais largo, aí sim ficaria excelente.
Ajusto o banco, pensando que poderíamos ter algum ajuste elétrico, quer na altura, quer no movimento do assento ou do encosto. Vejo que o volante é o mesmo da versão Highline, um volante bem posicionado, com aro espesso e materiais de qualidade, voltado para uma condução esportiva.
O quadro de instrumentos mostra velocidades de até 280 km/h, tentando passar uma impressão de potência e alta performance, mas aí lembramos que este componente é compartilhado com o Jetta de 200 cavalos.

O pedal da embreagem e do freio ficam um pouco deslocados para a direita, poderiam andar uns três centímetros no sentido oposto, para se alinharem melhor ao motorista. Isso obviamente não fica claro no Jetta TSI pois ele não conta com o terceiro pedal. O câmbio manual tem ótimos engates, como é característico da marca alemã.
Os ajustes do controlador de velocidade poderiam ficar no volante, e a tela do GPS poderia ser maior. O ar-condicionado digital causa uma certa estranheza ao não ter nenhum display eletrônico, mesmo que a temperatura e as mudanças de comando sejam mostradas na tela da central multimídia acima.

Mas, resumindo, a cabine do Jetta de entrada certamente agrada. Temos mais espaço do que em outros sedãs recém-lançados, como Cruze e Civic. O acabamento das colunas e do teto é de boa qualidade, e o teto solar dá um toque especial.
Na parte de trás, o espaço para a cabeça dos ocupantes é bom para quem tem até 1,80 metro de altura, ou pouca coisa a mais. Nas pernas, o espaço é razoável.

















































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