Poderíamos ter uma viagem melhor e mais rápida se tivéssemos um pouco mais de potência disponível no pedal do acelerador. Como o trecho é cheio de subidas e descidas, além de uma serra bem “espinhosa”, entre Taubaté e Ubatuba, fica fácil perceber que o motor 2.0 trabalha no máximo de sua capacidade e ainda assim fica devendo um pouco.
Quem gosta de um carro mais forte geralmente não gosta de minivans, mas é claro que existem algumas pessoas que apreciariam conjugar as duas coisas. No caso da C4 Picasso fica complicado.
Isso nos faz apreciar as outras qualidades do veículo na viagem que fizemos. Aí pensamos na suspensão bem macia, a estabilidade boa mesmo em curvas mais fechadas (graças também aos bons pneus Michelin de 17 polegadas) e também na boa vida a bordo.
Um aspecto que contribui muito para essa boa vida a bordo é o ar-condicionado com temperaturas específicas para cada um dos quatro cantos da cabine. Cada pessoa consegue configurar o ar-condicionado do jeito que mais lhe convém.
O nível de ruído é muito bom e o consumo que conseguimos foi de 9,3 km/l, um tanto alto, mas leve em conta que pegamos trechos de serra e fizemos várias retomadas e acelerações mais fortes. De qualquer maneira, isso deixa claro que consumo não é a praia da C4 Picasso.
Sobre o desempenho do câmbio automático de quatro marchas, é aquilo que comentamos na matéria da cidade: trocas um tanto lentas e motor que berra demais nas reduções de marcha….. mas se você não estiver em subidas, a C4 Picasso consegue ganhar velocidade razoavelmente.
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